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domingo, 5 de dezembro de 2010

Conversas Perigosas...

NA ESFERA DA PALAVRA

Certa palavra delituosa foi projetada ao mundo por uma boca leviana e, em breves dias, desse quase imperceptível fermento de incompreensão, nasceu vasta epidemia de maledicência.

Da maledicência surgiram apontamentos ingratos, estabelecendo grande infestação de calúnia.

Da calúnia apareceram observações impróprias, gerando discórdia, perturbação, desânimo e enfermidade.

De semelhantes desequilíbrios, emergiram conflitos e desvarios, criando aflição e ruína, guerra e morte.

Meus irmãos, para o médico desencarnado o verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.

A palavra deprimente é sarna invisível, complicando os problemas, enegrecendo o destino, retardando o progresso, desfazendo a paz, golpeando a fé e anulando a alegria.

Se buscamos no mundo selecionar alimentos sadios, na segurança e aprumo do corpo, é indispensável escolher conversações edificantes, capazes de preservar a beleza e a harmonia de nossas almas.

Bocas reunidas na exaltação do mal assemelham-se a caixotes de lixo, vazando bacilos de delinquência e desagregação espiritual.

Atendamos ao silêncio, onde não seja possível o concurso fraterno.

Disse o profeta que «a palavra dita a seu tempo é como maçã de ouro em cesto de prata».

No entanto, só o amor e a humildade conseguem produzir esse milagre de luz.

Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação da nossa vida com o seu Evangelho Redentor.

Busquemos sentir com Jesus.

Não nos esqueçamos de que a língua fala com os homens e de que o coração fala com Deus.



André Luiz

Instruções Psicofônicas, 9, Francisco Cândido Xavier

FRATERNIDADE DOS DISCÍPULOS DE JESUS

Emmanuel


Meus amigos, muita paz.
A hora exige a nossa decisão, no sentido de buscarmos a fórmula básica do serviço com Jesus, se realmente nos propomos cooperar na obra regeneradora do mundo, a partir de nós mesmos.
Agir sob a inspiração direta do Evangelho é o caminho de acesso à benção sublime a que o Céu nos destinou...
Crer, trabalhar e servir sem dogmas;
Sem exclusivismo;
Sem privilégios;
Sem conflitos;
Sem discórdia;
Sem separativismo;
Sem inquietação;
Sem desânimo;
Sem trincheiras intelectuais;
Sem torres de marfim do personalismo cristalizante;
Sem charcos do egoísmo dissolvente;
Sem títulos que desunam os nossos melhores propósitos de responder aos apelos do Divino Mestre.
Cristo fala-nos, como sempre, nas páginas eternas da Boa Nova, de braços abertos...
Quem puder abandonar a velha e petrificada concha do "eu", para escutar-Lhe os ensinos, na acústica do coração e da consciência, decerto não encontrará outra senda que não seja a da verdadeira fraternidade - a única que nos conduzirá, com segurança, à nossa ressurreição para a Vida Imperecível!...


(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, solicitada por um grupo de irmãos, servidores da Doutrina)


(Do livro "Vida e Caminho", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html


Realização:
Instituto André Luiz
http://www.institutoandreluiz.org/

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

História de Rosa Vermelha



A tarde caia lentamente. Assustada, Rubia apertou o passo quando percebeu, que um homem a seguia. Era Felinto, o bêbado da cidade. Tentou entrar por ruelas estreitas para despistar seu perseguidor. No entanto, ele continuava caminhando, a poucos passos dela. Rubia lançava olhares para todas as direções tentando encontrar alguém que a pudesse ajudar, mas era vão. A cidade estava deserta. Nem os moleques que costumavam correr por ali todas as tardes se faziam presentes nesse dia.
Já tinha ouvido falar das grandes bebedeiras daquele homem, porém nunca soube que ele houvesse feito mal a alguém. Mesmo assim, a respiração pesada, que ouvia, vinda dele, a cada passo que dava, deixava-a apavorada e insegura quanto ao motivo daquela perseguição.
Nunca saia sozinha. Aos dezessete anos, era uma moça de rara beleza e seus irmãos mais velhos nunca permitiam que fosse às ruas sem ter, ao menos um deles, como acompanhante. Nessa tarde escapara da vigilância cerrada e fora ao campo respirar um pouco de ar puro. Ao retornar, satisfeita por ter fugido um pouco da rotina, percebera os passos de Felinto e seu coração gelou. Havia algo de muito errado naquela atitude. Agora já estava correndo. Ele corria também. As mãos fortes do homem agarraram-na e uma delas imediatamente cobriu-lhe a boca.
A mão livre corria pelo seu corpo. Ela já não tinha dúvida quanto ao interesse que despertara. Freneticamente tenta se livrar, mas ele é muito forte. Uma dor aguda anuncia que chegara ao fim. Aquele infeliz tomara sua virgindade à força. Com os olhos nublados pelo ódio vê o homem levantar-se com um sorriso cínico dirigido a ela. Num relance, percebe, perto de si, uma grande pedra pontiaguda. Com rapidez se ergue já com a pedra na mão. Felinto está de costas, absorvido na tarefa de fechar a calça. Sem titubear, ela atinge sua cabeça com um golpe certeiro. Surpreso, o homem se vira. O sangue corre pelo seu rosto. Tomado de ódio e dor, agarra Rubia novamente e aperta-lhe o pescoço com extrema violência. Caem ambos por terra. A moça ainda vê a morte passar pelos olhos do homem, antes de também exalar o último suspiro.
O caminhar do espírito de Rubia, por vales sombrios, foi longo e doloroso. De outras encarnações trazia pesada carga. O assassinato de Felinto só fez aumentar, seu período de sofrimento em busca de conhecimento e luz. Hoje, em nossos terreiros, se chama Rosa Vermelha. A pomba-gira dos grandes amores. Discreta e bela, sua incorporação encanta a todos que a conhecem.
Sarava a pomba-gira Rosa Vermelha!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cabocla Indaiá e alguns Pontos


Ponto da Cabocla Indaiá
Indaiá oh, indaiá...
como vai areia, como vai areia...
como vai o mar...
Indaiá oh, indaiá...
como vai areia, como vai areia...
como vai o mar...
Indáiá e quem me diz,
o momento que dá pé,
pra eu sair com meu veleiro,
sem perigo da maré,
Quando canta a mãe sereia,
não quer que ninguém se esconda
É sinal de tempo bom...
Janaína vem na onda...
É sinal de tempo bom...
Janaína vem na onda...
Indaiá oh, indaiá...
como vai areia, como vai areia...
como vai o mar...
Indaiá oh, indaiá...
como vai areia, como vai areia...
como vai o mar...
Quando quero navegar
eu consulto Indaía...
É a mãe das caboclinas
dos domínios de Iemanjá
Ela vem com a magia...
da família encantada...
da estrela que se vê...
ao romper da madrugada....
da estrela que se vê...
ao romper da madrugada....
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Para ouvir clique:
http://www.esnips.com/doc/0cebe80b-594c-4288-9e33-e4f129340c56/CABOCLA-INDAIÁ-

Ponto da cabocla do Mar
Quando as águas do rio...
encontrarem as ondas do mar,
eu farei um pedido...
pra cabocla na areia firmar...
Quando as águas do rio...
encontrarem as ondas do mar,
eu farei um pedido...
pra cabocla na areia firmar...
a lua no céu clareou...
os filhos de Iemanjá...
salve a mãe sereia...
saravá a cabocla do mar...
salve a mãe sereia...
saravá a cabocla do mar...
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Para ouvir clique:
http://www.esnips.com/doc/661c5cfb-0ca7-4004-8638-3d3e4059e084/Yemanjá---Cabocla-do-Mar

Ponto de Indaia
Olha que cabocla linda
Que Rei das Matas mandou chamar 2x

Oh Indaia é da Linha da Umbanda
Oh Indaia é da linha de Iemanjá 2x

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ave Maria

Ave Maria cheia de Graça,
O Senhor é convosco,
Bendita sois vós entre as mulheres.
Bendito é o fruto do vosso ventre - Jesus.
Santa Maria, mãe de Jesus.
Rogai a Deus por nós os pecadores
Agora e na hora de nossa morte.

Amém.

Pai Nosso

Pai Nosso que estais no céu ,
Santificado seja o vosso nome,
Venha a nós o vosso reino,
Seja feita a vossa vontade,
Assim na terra como no céu,
O pão nosso de cada dia,
Nos dai hoje Senhor.
Perdoai as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos,
A quem nos tem ofedendido.
Não nos deixei cair em tentação,
Mas livrai-nos, Sagrado Senhor,
De todos os males.

Que assim seja!