A Umbanda surgiu neste plano em 1908, quando um jovem de 17 de nome Zélio Fernandino de Moraes após ter apresentado uma série de problemas físicos como paralisia e de ter sua personalidade "tomada" ou alterada por outras foi levado a um centro kardecista para tentar solucionar este problema, já que os tratamentos tradicionais não haviam surtido efeito até então.
Iniciada a sessão kardecista os médiuns daquela mesa, "misteriosamente" incorporam espíritos que se identificavam como caboclos ou pretos-velhos (ex-escravos) e todos foram orientados pelo chefe da mesa que se retirassem, pois eram considerados espíritos atrasados.
Todavia, o espírito que incorporou naquele jovem se identificou como Caboclo das 7 Encruzilhadas e disse que estava ali para fundar uma religião, que fosse livre de preconceitos e de julgamentos, uma religião que tivesse por missão apenas o amor e a caridade, sem qualquer tipo de discriminação.
O Caboclo das 7 Encruzilhadas, ditou as principais diretrizes da Umbanda, inclusive o nome, que vem do sânscrito, Aum: Deus, criador; Bandhã: perto, ao lado; daí Umbanda, que significa perto de Deus.
A Umbanda é basicamente uma religião onde os médiuns trabalham incorporados com seus guias ou mentores espirituais, que têm por finalidade prestar auxílio espiritual a quem os procura, na medida e na proporção do karma de cada um.
Não é necessário ser Umbandista, nem médium para freqüentar as sessões de Umbanda.
E ao contrário do que muitos pensam não é preciso ser médium para se iniciar dentro da religião, o que ocorre simplesmente, através de um batismo, feito por um guia espiritual, incorporado em seu médium.
Após este ritual, basta ter fé e sensibilidade para perceber a verdade e a espiritualidade que só a Umbanda é capaz de transmitir.
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