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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Tipos de Mediunidade

Psicofonia:


Na Umbanda, a forma mais freqüente de manifestação do fenômeno mediúnico é através da incorporação, apesar de tal termo não representar a exata realidade, uma vez que não há possibilidade de dois espíritos ocuparem a mesma matéria ao mesmo tempo. Usa-se o termo “incorporação” uma vez que o médium tem sua voz, suas maneiras e trejeitos e até mesmo a sua feição, em alguns casos, modificados pelo espírito que está exercendo sua influência na matéria durante o fenômeno mediúnico, dando a impressão de que este “entrou” no corpo do médium.



Na verdade, o que ocorre é uma comunicação entre o espírito desencarnado e o espírito do médium, mente a mente, dando a impressão de que o médium está incorporado. Durante a incorporação o espírito comunicante atua diretamente sobre os centros nervosos de controle do corpo do médium. Conforme o grau de exteriorização do períspirito do médium, o espírito comunicante tem maior ou menor controle dos centros nervosos do corpo do médium.



Para que se dê a incorporação, o espírito comunicante necessita ligar-se energeticamente ao corpo do médium, e faz isso através de pontos específicos que se localizam na região encefálica, na região toraco-abdominal e na região do cóccix, atuando nos chacras existentes nessas regiões.



- Psicografia:

Comumente são denominados médiuns escreventes aqueles que manifestam a mediunidade pela psicografia, ou seja, quando os espíritos comunicantes atuam de forma a levarem o médium a escrever.

A psicografia classifica-se em mecânica, semi-mecânica e intuitiva.

Na psicografia mecânica, o médium não sabe o que escreve, atuando o espírito comunicante diretamente sobre a mão do médium de forma muito rápida, mantendo a forma e a caligrafia que personaliza o espírito desencarnado.

Na semi-mecânica, o espírito comunicante interage com a alma do médium dominando parcialmente sua mão e braço, sendo que o médium só tem consciência do que escreve na medida em que as palavras vão sendo escritas.

A mediunidade intuitiva é a mais freqüente atualmente, sendo que o espírito comunicante interage com a alma do médium transmitindo mentalmente suas idéias, servindo este como intérprete da mensagem do espírito desencarnado, já que o médium tem consciência do teor da mensagem que será transmitida antes mesmo de escrevê-la.




- Vidência:

Fenômeno mediúnico que se caracteriza pela visualização das coisas, ambientes e espíritos do mundo espiritual. O médium tem ciência do mundo espiritual, podendo vislumbrá-lo, seja através de cenas do presente, do passado ou do futuro.



Essa visualização se dá com os “olhos” do espírito, o médium enxerga através de sua alma, já que os vislumbra mesmo que esteja de olhos fechados. A vidência também se caracteriza pela visualização através de outros meios, como em um copo de água, no chão, etc...

A vidência não se confunde com a clarividência, uma vez que esta última não é mediunidade, mas capacidade anímica do médium, que o permite ter uma visão de cenas e objetos que os olhos físicos não podem alcançar. Não existe, na clarividência, comunicação do médium com o espírito desencarnado, como ocorre na mediunidade, é sim a clarividência manifestação anímica do médium, espírito encarnado, que se dá através da emancipação de sua alma. Também se chama a clarividência de “2ª. visão”.

- Audiência:

Manifestação mediúnica que permite ao médium escutar no campo fluídico os sons produzidos no plano espiritual.

Da mesma forma que a clarividência, o médium pode através de capacidade anímica, possuir clariaudiência que permite que ele perceba os sons produzidos até onde o campo fluídico de seu espírito alcançar, através da emancipação da alma.

- Sensitividade:

Médiuns sensitivos são aqueles capazes de perceberem o nível vibratório de um ambiente ou presente em pessoas ou coisas, sentindo o padrão energético no qual estes se encontram, seja positivo ou negativo.

Falando especificamente na manifestação mediúnica na Umbanda, a modalidade mais popular pelos centros e terreiros pelo Brasil é a incorporação, sendo a forma utilizada pelas entidades dessa religião para trazerem a Mensagem Divina a esses filhos de Deus tão descrentes, já que o fenômeno mediúnico passa a ser o contato direto do plano espiritual com o físico, não havendo um intérprete ou um compilador das mensagens astrais.

Com a Umbanda, e consequentemente, a incorporação de seus Guias e Entidades espirituais, o plano terreno, os espíritos encarnados passaram a ter a espiritualidade falando diretamente com o ser humano, porque não precisavam mais de oráculos ou sacerdotes que lhes transmitissem os ensinamentos a serem seguidos e ditados por Deus ou pelo Mestre Jesus.

Passaram sim, a ter ao contato de suas mãos, olhos e inteligência a própria entidade, o próprio Guia espiritual, o próprio guardião de seus caminhos a lhes dizer o certo e o errado. A lhes mostrar suas falhas, seus débitos ou mesmo suas virtudes, para trabalharem nesse sentido e alcançarem sua evolução.