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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Defumação

Defumação

Defumação
A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda.
É também uma das coisas que mais chamam a atenção de quem vai pela primeira vez assistir a um trabalho.
Em geral a defumação na Umbanda é sempre acompanhada de pontos cantados específicos para defumação.
Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída à possibilidade da modificação ambiental, através da defumação. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas, também nos usamos desse expediente, que tem a função principal limpar e equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade.
Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos absorvido do solo da Terra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, etc.
Existem, para cada objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação, diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior.
Existem dois tipos de defumação;
a defumação de descarrego e defumação lustral.

Defumação de Descarrego

Serve para afastar seres do baixo astral, e dissipar larvas astrais que impregnam um ambiente, tornando-o pesado e de difícil convivência para as pessoas que nele habitam.
Pois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas cargas, através dos elementos que a compõe, pois interpenetra os campos astral, mental e a aura, tornando-os novamente "libertos" de tal peso para produzirem seu funcionamento normal.

Defumação Lustral

Além de afastar alguns resquícios que por ventura tenham ficado depois da defumação de descarrego, ela atrai para estes ambientes, correntes positivas dos Orixás, Caboclos, e Pretos Velhos, que se encarregarão de abrir seus caminhos.
Não esqueça que a defumação lustral deverá ser feita depois da defumação de descarrego.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Toques de Umbanda - CD

Este CD mostra que não precisa ter gritaria, para ser um toque de Umbanda.
Zé Maurício Machline, mostrou muito bem isso. Músicas que todos podem escutar sem incomodar.
Baixe este CD e promova o que há de mais belo nesta religião, além da caridade.
Para fazer o Download clique aqui .

terça-feira, 28 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O poder da palavra na água


As emoções da água

Por Eduardo Araia

     Os flocos de neve, como se sabe, têm suas "impressões digitais" – nenhum deles é igual aos outros. Cada um é uma coleção de cristais de gelo congelados juntos. Mas a versão dominante da água na Terra, em estado líquido - tanto a de uma nascente quanto a tratada para consumo nas grandes cidades, por exemplo -, parece sempre igual. Será mesmo?



Masaru Emoto presidente da Sociedade Internacional Hado, do Japão, voltada a investigação das energias sutis da natureza e do homem em sua relação com a consciência humana
     O pesquisador japonês Masaru Emoto, especialista em medicinas naturais e estudioso das energias sutis que nos cercam e sua relação com a consciência humana, decidiu investigar o assunto desde as décadas de 80 e 90. As informações que colheu nos dão uma dimensão muito mais rica e complexa do líquido essencial para a vida no planeta, ocupante de cerca de 75% da superfície terrestre é de 65% do corpo humano adulto. Emoto acredita que a água tem mensagens importantes a nos transmitir. Ele assegura que a vibração que envolve pensamentos, palavras e músicas e capaz de mudar a estrutura molecular da água.
     Emoto voltou-se para esse tema a partir do contato com o americano Lee Lorenzen, bioquímico formado pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, que desenvolveu a chamada "água microparticulada" (ou água de ressonância magnética). Com Lorenzen, Emoto conheceu um aparelho fundamental, que lhe permitiu medir a energia vital (por ele denominada hado): o Analisador de Ressonância Magnética, ou, na sigla em inglês, MRA. Com o MRA, Emoto conseguiu que uma quantidade de água impregnada com as vibrações hado transmitisse essa energia para determinado volume de água microparticulada preparada por Lorenzen. Energizado, esse líquido mostrou-se útil no tratamento de saúde de algumas pessoas.
Água e palavras

Outra experiência curiosa feita pela equipe de Emoto foi envolver as amostras de água destilada com papéis nos quais estavam escritas palavras diferentes, em línguas como japonês, inglês e coreano. A influência, é claro, pode não ser simplesmente dos dizeres, mas das mentes dos pesquisadores envolvidos no processo, mas os resultados merecem ser observados. Entre os exemplos mais destacados estão o de "obrigado" em japonês e inglês (fotos acima, respectivamente). Os cristais resultantes são perfeitos, belos e luminosos.

As fotos acima são de cristais produzidos por amostras da mesma água destilada envolvidas em papel com a frase "Você a estúpido" em japonês e inglês. A água não consegue formar cristais regulares.

As amostras de água das fotos acima foram envolvidas em papéis com os dizeres "Alma" (esquerda) e "Demônio" (direita). Os resultados são impressionantes. No primeiro caso, a foto mostra um cristal regular, luminoso e de grande beleza. No segundo caso, a estrutura resultante é escura e caótica.



quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Sincretismo na Umbanda

Houve um triste tempo em nosso país onde os negros trazidos à força da África sofriam com a saudade de seus lares, parentes e amigos.
Obrigados a uma rotina de maus tratos torturante sentiam falta de seus ritos tradicionais com danças, cantos e louvores aos orixás de sua terra. Ao observarem a fé de seus senhores totalmente direcionada aos cultos católicos, os negros passaram a disfarçar seus hábitos religiosos usando os santos da igreja como “sombra” para seus deuses.
Colocavam imagens católicas no meio de suas rodas e louvavam durante a noite as suas divindades, sempre dizendo aos feitores que era o jeito africano de homenagear os santos de seus senhores. Estes, por sua vez, estranhavam os batuques e os cantos em linguagem indecifrável, o que fazia tudo parecer feitiçaria, mas ficavam tranquilizados ao saberem que eram festas para os santos católicos, chegando, às vezes, a freqüentar as rodas religiosas. Desse pequeno embuste surgiu a tradição do uso de imagens católicas para identificar os santos de Umbanda e Candomblé, o que na realidade não existe. Claro que hoje esse sincretismo deixou de ser necessário, mas os pais de santo admitem que ao se ter uma imagem para direcionar suas preces e pedidos, os filhos sentem-se mais a vontade, pois os Orixás são forças da natureza, energia vibrante do vento, da chuva, do fogo e assim por diante.
Como relacionar nossas orações a essas energias sem uma imagem que as torne mais “palpáveis”?
Tudo vale desde que haja o respeito e a fé necessários para um bom trabalho. Que as mentes estejam direcionadas para a energia que o congá nos transmite e eleve nossos pedidos e pensamentos até o Pai celestial e que os santos, católicos ou não, nos ajudem como mensageiros Dele, que na verdade os são. Respeitemos então o sincretismo como tradição que devemos aceitar e resguardar para o futuro de nossa religião. A Umbanda é um celeiro de fé e nela cabem todas as espécies de crenças que possam nos levar ao objetivo maior de amor e caridade pregado pelas nossas entidades.

FILHOS DE XANGÔ

Xangô, o Deus da Justiça, Senhor das pedreiras, exerce uma influência muito forte em seu filho.
Todos os Orixás, evidentemente, são justos, e transmitem este sentimento aos seus filhos. Entretanto, em Xangô, a justiça deixa de ser uma virtude, para ser uma obsessão, o que faz de seu filho um sofredor, principalmente porquê o parâmetro da Justiça é o seu julgamento, e não o da Justiça Divina, quase sempre diferente do nosso, o da Terra.Esta analise é muito importante.
O filho de Xangô apresenta um tipo firme, enérgico, seguro e absolutamente austero. Sua fisionomia, mesmo a jovem, apresenta uma velhice precoce, sem lhe tirar, em absoluto, a beleza ou a alegria. Tem comportamento medido.É incapaz de dar um passo maior que a perna e todas as suas atividades e resoluções baseiam-se na segurança e chão firme, que gosta de pisar. É tímido no contato, mas assume facilmente o poder do mando.
Eterno conselheiro e não gosta de ser contrariado, podendo facilmente sair da serenidade para a violência, mas tudo medido, calculado e esquematizado. Acalma-se com a mesma facilidade quando sua opinião é aceita.
Não guarda rancor, a discrição faz de seu vestuário um modelo tradicional. Quando o filho de Xangô, consegue equilibrar o seu senso de Justiça, transferindo o seu próprio julgamento para o Julgamento Divino, cuja a sentença não nos é permitida, torna-se uma pessoa admirável. O medo de cometer injustiças muitas vezes retarda suas decisões, o que, ao contrario de lhe prejudicar, só lhe traz benefícios.
O grande defeito dele é julgar os outros. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legitimo representante do Home Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira.
Falando em Pedreira, adora colecionar pedras.


Cor: Marrom.
Ervas: Folhas de Limoeiro, Erva Moura, Erva Lirio, Folhas de Café, Folhas de Mangueira e Erva de Xangô.


Sincretismo: Xangô Caô = São Jerônimo; Xangô Agodô = São João Batista; Xangô Aganjú = São Pedro.


(não faça ao próximo o que não gostaria que fosse feito pra você)







sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O que falta na Umbanda? por Pai João de Angola

O QUE FALTA NA UMBANDA?

Dia destes, ao final de uma gira de desenvolvimento mediúnico, manifestou-se Pai João de Angola, um Preto Velho.
Como de costume, acendeu seu cachimbo, cumprimentou os presentes e chamou todos para bem perto dele e após se acomodarem ele pediu que todos respondessem uma pergunta simples:
“ – Do que a Umbanda precisa?”
E assim um a um foram respondendo:
“- Mais união...”“ – Mais estudo...”
“ – Mais divulgação...”
“ – Mais respeito...”
“ – Mais reconhecimento...”
Mais, mais e mais...
Após todos manifestarem suas opiniões, Pai João sorriu e disparou:
“ – Muito se diz do que a Umbanda precisa, não é? E eu digo que a Umbanda precisa de Filhos!”
Silêncio repentino no ambiente.
Naturalmente os filhos ficaram surpresos e ansiosos para a conclusão desta afirmação.
Pai João pitou, pensou, pitou, sorriu e continuou:
“É isso, a Umbanda precisa sobretudo de FILHOS.

Porque um filho jamais nega sua mãe, sua origem, sua natureza. Quando alguém questiona vocês sobre o nome de sua mãe, vocês procuram dar um outro nome a ela que não seja o verdadeiro? Um filho nem pensa nisso, simplesmente revela a verdade. Assim é um verdadeiro Filho de Umbanda, não nega sua religião, nem conseguiria, pois seria o mesmo que negar a origem de sua vida seria o mesmo que negar o nome de sua mãe.
Um filho de Umbanda, dentro do terreiro limpa o chão como devoção e não como uma chata necessidade de faxinar.
Um filho de Umbanda dá o melhor de si para e pelo o terreiro, pois sente que ali, no terreiro ele está na casa de sua mãe.
Um filho de Umbanda ama e respeita seus irmãos de fé, pois são filhos da mesma mãe e sabem que por honra e respeito a ela é que precisam se amar, se respeitar e se fortalecer.
Um filho de Umbanda sente naturalmente que o terreiro é a casa de sua mãe, onde ele encontra sua família e por isso quando não está no terreiro sente-se ansioso para retornar e sempre que lá está é um momento de alegria e prazer.
Um filho de Umbanda não precisa aprender o que é gratidão. Porque sua entrega verdadeira no convívio com sua mãe, a Umbanda, já lhe ensina por observação o que é humildade, cidadania, família, caridade e todas as virtudes básicas que um filho educado carrega consigo.
Um filho de Umbanda não espera ser escalado ou designado por uma ordem superior para fazer e colaborar com o terreiro, ele por si só observa as necessidades e se voluntaria, pois lhe é muito satisfatório agradar sua mãe, a Umbanda.
Um filho de Umbanda sabe o que é ser Filho e sabe o que é ter uma Mãe.